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domingo, 22 de janeiro de 2012

Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças


90% do filme você só pensa em duas coisas:
1- Quero fazer um piquenique noturno sobre um lago congelado.
2- Sempre soube que não deveria confiar no Elijah Wood.
Achei o filme mega previsível, consegui prever cada mínimo detalhe...
Estive tão cego com minha genialidade que levei um susto quando uma trama secundária ganhou um pouco mais de destaque.
Tive que dar pause.
"Ufa, finalmente alguma coisa valeu a pena nesse filme. Tudo bem que um simples fato atraiu mais minha atenção que a historia principal, mas está valendo a pena."
Os olhares mudam, o filme começou a conquistar um pouco do meu respeito. Adeus piquenique, Foda-se Elijah Wood, eu estou achando muito "dahora" esses transes mentais, a forma como os amantes fogem e buscam abrigo em lembranças infantes.
"Alô gatinha, você ficou um charme com esse chapeuzinho rosa."
Coisas que não fiz na infância, mas preciso fazer para ontem: Andar de bicicleta com uma capa vermelha, deve ser muito legal!
Preciso rever o filme, preciso rever o quão lindo é a gênese de uma mente sem lembranças. O medo, a luta e, por fim, a resignação!

Amar é simples, difícil é se entregar. E re-amar (neologismo detected) é pros corajosos.
Gostaria de ter uma mente sem lembranças como a sua!

E muito obrigado ao meu aNmigo com "êne" Junior Balestreri.

Este texto expressa a confusão mental gerada por um filme que conquista meu coração. Quem sabe na 40ª vez que eu assisti-lo eu consiga reorganizar minhas ideias e as redija aqui.