Minha amiga Juliet sempre diz: toda perda gera um Luto, gera um sofrimento. Concordo!
Quando alguém que amamos morre, esse luto é invitável, e o conformismo, a resignação é o combustível da superação. Temos que aceitar, temos que superar e os poucos sinais de felicidade que vão surgindo em nossa jornada são abraçados com força.
Mas quando a perda é de ordem sentimental, amorosa, temos que viver vários lutos:
o luto do rompimento,
o luto do descrédito,
o luto do ciúmes...
O mais complicado de tudo é que, diferentemente do luto provocado pela morte, os lutos amorosos são consequências de ações SUAS. Você optou (ou aceitou) pelo término. Você decidiu seguir enfrente. Você decidiu não ter mais contato.
Não é fácil, é como tornar-se o assassino do amor que você construiu. Mas esses lutos, essas decisões e reflexões nos fazem evoluir.
E ao chegar o último Luto, a Felicidade nos dá um tapa na cara. A vida está preparando tantas coisas maravilhosas pra ti, que você não pode mais correr o risco de deixar qualquer espaço para o retorno de tantos LUTOS.
Sinceramente, se os amargos fazem os doces da vida serem mais doces ainda, com licença que irei me lambuzar. Isso sim é muito bom.
Os Lutos são necessários, mais ainda necessários o suspiro para uma nova vida!
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