Lembra aquela sexta-feira a noite que ficamos juntinhos? Lembra do desconforto do meu abraço em uma cama tão pequena? Foi ali, naquele ambiente, após sua ida, que defini nossa canção.
Ouvi-la me fazia reviver fatos e sonhar com as possibilidades que o destino poderia nos trazer.
Uma pena tudo definhar sem ao menos começar. To tentando me desapegar.
Engraçado como aquela canção continua representativa, porque continuo associando o seu nome ao sorrisinho tímido que surgia em minha face ao pronunciá-lo.
Quando a canção termina, é como se te ouvisse perguntar:
- Está tudo bem do lado de lá?
Respondo:
- Tudo ótimo por aqui! E do lado daí?
Fico sem resposta. Volto a ouvir nossa canção, que nem tive oportunidade de apresentar a ti.
-
Oi!
- Tudo bom?
- Tranquilo... Posso te fazer um convite?
- Pode!
- Mergulha de cabeça comigo?
- Nesse rio? Nesse frio?
- Não... Estou falando de mergulhar na
vida. Mergulha comigo?
- Mas porque eu?
- Porque suas diferenças me interessam. Porque sua preguiça me agita e sua imprecisão
me diverte. Porque você me fez querer ser sentimental quando tentei ser
racional e quanto mais eu freava, mais desejava acelerar. Porque já estamos
parados aqui a muito tempo. Quero mergulhar contigo, você vem?
Hoje acordei com a sensação de ser o cara mais feliz do
mundo! Por um único motivo: aprendi a não ter pressa.
Deixei a vida seguir seu curso e, por muitas vezes, fui mais
expectador que ator nesse processo. Parei por muitas vezes para assistir a
trama da minha vida, seus conflitos, clímax e desfechos. Como expectador,
apaixonei-me pelo desenrolar dos fatos e ao fim de cada capítulo, não via a
hora de acordar. Assistir ao que seria vivido no dia seguinte tornou-se minha
maior diversão.
Não quero formar novos planos, quero que novos planos me
escolham. Quero ver a vida fluir ao me
descobrir a cada dia. Que minhas ações sejam reflexo da minha personalidade, seja a minha essência de forma concreta, palpável e compreensível.
Da minha vida quero calma, tranquilidade e paciência. Que meu
viver tenha tempo suficiente para sua maturação. Esse é o meu desejo!
Esta noite perdi o sono. Bastou um breve flash back mental
para que eu sentisse uma onda de alegria me invadir. Um ano se passou (ou quase
isso, pois não sei precisar a data quando esse processo se iniciou) e a palavra
“tempo” tornou-se mais expressiva em minha vida.
Sinto minha vida tomar trilhos precisos, sinto que estou
construindo minha vida, minha historia e estou abraçando as responsabilidades
de ser um adulto, ao invés de aceita-las, como era de costume. Em pouco mais de
um mês terei uma profissão, serei responsável pelos meus atos e me sinto
preparado para tal.
Parei de me questionar se sou merecedor das alegrias que a
vida me trouxe esse ano. Mereço sim! Estou colhendo tudo que venho construindo,
com dedicação e muito suor (do meu jeito, mas sem perder o foco). O ano de 2012
me transformou, me deu força e maleabilidade simultaneamente, me deu foco e
determinação. Abracei oportunidades sem questionar se conseguiria realiza-las e
realizei. Amadureci!
Não me sinto só, nem mesmo morando sozinho agora, minha alegria é meu porto
seguro. Ano que vem um novo ciclo se inicia e estarei pronto para escrever
novas historias.
E para quem entrar em minha vida nesse meio tempo, seja bem
vindo! Divirta-se e viva minhas felicidades também.
Respondendo a quem perguntou "Por que você abandonou o blog ?": Não abandonei o Blog, é que gosto de escrever quando vem inspiração. Esse blog é despretensioso, sem objetivos. Se eu sumir, pode cobrar, as vezes esqueço que ele existe. rs.
A maioria das musicas falam de amor, das dores e alegrias provocadas por esse sentimento tão ambíguo. Resolvi então garimpar alguns odes musicais ao homens, afinal, nós homens também merecemos um afago sentimental.
Céu - Malemolência.
Essa musica eleva minha auto-estima desde 2005, quando Céu foi lançada aos meus ouvidos. Então, se você quer fazer um rapaz ficar feliz e se sentir desejado, essa é a musica que deve dedicá-lo. Afinal, quem não quer ouvir a Céu murmurando em seu ouvido que Tu eis um "menino bunito, menino bunito, Ai!".
Cícero - Pelo Interfone
Acho que o titulo da musica expressa bem quando você pode utilizá-la. Se algum dia você quiser Falar para ele o quanto ele é importante em sua vida e o quanto você gosta de tê-lo em sua vida, mas não consegue falar diretamente, faça dessa musica seu interfone. A melodia suave de Cícero fará o intermédio nessa declaração de amor.
Caetano Veloso - Menino do Rio
Se você quer elogiar toda a virilidade e potencial dele, essa é a musica. A letra tem essa pegada "vem cá meu amante" que infla o ego de qualquer homem dedicado.
Mallu Magalhães - Olha só, Moreno
É sabido por todos que Mallu agora te um concelheiro sentimental, sexual e, por que não, musical chamado Marcelo Camelo. Tudo bem que essa melhora veio associada a uma perda de personalidade musical, afinal, Malluzinha está cada vez mais Marcelocamelializada, mas como sou fã do Camelo, to curtindo essa Vibe.
Mas ela não deixou de ser fofa, e toda a fofura associada a um arranjo bem gostosinho virou isso:
Vanessa da Mata - Case-se Comigo
Va-nes-sa, ai Vanessa! A letra, a voz, a melodia já é suficiente pra demostrar o quão feliz ficará um homem ao ouvir essa musica.
Prontinho, agora nós homens temos pelo menos 5 musiquinhas para serem dedicadas a nós em belos momentos íntimos e românticos. E nada de ciumeira, que logo mais vem o Play List Cotidiana #5 inteiramente dedicado a ELAS!
E a vida torna-se mais gostosa a medida que valorizamos cada novo amanhecer e contemplamos a beleza de nossos feitos. Lembre-se: somos autores, atores, produtores e diretores de nossas vidas e o mais importante não é sabermos conduzir corretamente o enredo, mas sim, ater-se à cronologia e não deixar escapar um segundo. Produtividade, palavra de ordem.
Os dias não podem passar despercebidos, um dia de folga resulta em 24 horas de improdutividade. Estamos tão envoltos no idealizar o viver, viver corretamente, que esquecemos de valorizar a vida, cuidá-la e principalmente, assisti-la.
Pare! Vamos produzir um episódio especial apenas por hoje:
Recordaremos os caminhos trilhados, as etapas vencidas, os encontros, desencontros e reencontros. Vamos dar crédito aos que se destacaram, premiar os atores coadjuvantes que muitas vezes roubaram a cena do protagonista. Vamos cortar gastos: serão necessários tantos figurantes nessa cena?
Concordo, não é fácil gerir uma equipe durante uma produção auto-bibliográfica. Tenha autonomia, supere suas dificuldade sem apoiar-se, aproveitar ou explorar alguém. Direcione seus caminhos, orgulhe-se de seus feitos, valorize quem divide a cena contigo, seus sentimentos e ensinamentos. E não tema ser julgado por querer os holofotes em ti, porque a sua história é a base dessa trama!
Esse breve texto produzido em fevereiro, mas que recebeu uma baita adaptada no dia de hoje é inteiramente dedicado aos meus amigo e trigêmeos Nil e Paulinha. Afinal, assim como eu, eles aprenderam a grande diferença entre estar só e sentir-se só. Sentir-se só, é auto menosprezo, estar só é "curtir essa fase independente". Estamos sós, juntos e alegrando-nos por isso! =]
Escolhemos os viés da interpretação. A situação é unica, mas é você quem determina a forma de interpretá-la, a partir de seus desejos e de seus princípios. Um otimista utópico positivista como eu, sempre busca o lado bom das coisas e, dessa forma, vou criando minhas artes:
A arte de não ver maldade,
A arte do "não teve a intenção"
A arte do "errar é humano, devemos perdoar".
Ver as pessoas com esse aspecto positivista é bacana, faz com que preservemos amizades, independentemente dos erros que elas possam cometer ao passar em nossas vidas. Porém, sofremos dobrado, não pelo fato de termos que superar as pancadas que nos são dadas, mas porque sempre existirão pessoas de má fé no meio de pessoas boas.
- Dr?
- Oi. - Estás bom? - Saudável - Acho q também estou saudável, é o importante! E o coração?
- Atropelado por um caminhão! Tive o coração esmagado, mas mesmo em coma, eu estou vivo, saudável, e saio dessa em 2 tempos.
- Adoro metáforas. Odeio perder o referencial delas. Mas sim, você sempre se recupera. Só precisa escolher melhor seus amores.
- Esse é o problema, a gente não escolhe.
- E como faz? - Não faz... Apenas deixa o tempo agir e segue a vida, simples assim. Vivendo a esperança, ou utopia, de que em algum momento a felicidade te encontre.
- Posso conseguir tirar um sorriso do seu rosto de vez em quando?
- Já conseguiu.
Minha amiga Juliet sempre diz: toda perda gera um Luto, gera um sofrimento. Concordo!
Quando alguém que amamos morre, esse luto é invitável, e o conformismo, a resignação é o combustível da superação. Temos que aceitar, temos que superar e os poucos sinais de felicidade que vão surgindo em nossa jornada são abraçados com força.
Mas quando a perda é de ordem sentimental, amorosa, temos que viver vários lutos:
o luto do rompimento,
o luto do descrédito,
o luto do ciúmes...
O mais complicado de tudo é que, diferentemente do luto provocado pela morte, os lutos amorosos são consequências de ações SUAS. Você optou (ou aceitou) pelo término. Você decidiu seguir enfrente. Você decidiu não ter mais contato.
Não é fácil, é como tornar-se o assassino do amor que você construiu. Mas esses lutos, essas decisões e reflexões nos fazem evoluir.
E ao chegar o último Luto, a Felicidade nos dá um tapa na cara. A vida está preparando tantas coisas maravilhosas pra ti, que você não pode mais correr o risco de deixar qualquer espaço para o retorno de tantos LUTOS.
Sinceramente, se os amargos fazem os doces da vida serem mais doces ainda, com licença que irei me lambuzar. Isso sim é muito bom.
Fale-me sobre você, seus sonhos, seus planos, metas e medos, qualidades e defeitos. Não espere que te faça perguntas para que possa te descobrir, não me fale o que quero ouvir e sim o que você realmente quer partilhar.
Não se molde as minhas vontades, necessidades ou idealizações, apenas mostre-se. Não me peça permissão, nem espere que te seda espaço. Imponha-se, conquiste seu papel nessa história.
Inteligência me fascina, mas autenticidade me conquista. Se seus defeitos te tornam original, amo seus defeitos mais que suas qualidades. Se entregue ao momento, aproveite os bônus dessa viagem e, por vez, seja egoísta.
Não precisa retribuir tudo que faço, apenas tenha ações sinceras.
Não faça joguinhos, não invente, não alimente meu ciúmes, tampouco minha ira. Isso não me estressará, apenas me deixará cansado e desmotivado.
Esteja feliz, seja feliz, sem medo, baseado na verdade.
90% do filme você só pensa em duas coisas:
1- Quero fazer um piquenique noturno sobre um lago congelado.
2- Sempre soube que não deveria confiar no Elijah Wood.
Achei o filme mega previsível, consegui prever cada mínimo detalhe...
Estive tão cego com minha genialidade que levei um susto quando uma trama secundária ganhou um pouco mais de destaque.
Tive que dar pause.
"Ufa, finalmente alguma coisa valeu a pena nesse filme. Tudo bem que um simples fato atraiu mais minha atenção que a historia principal, mas está valendo a pena."
Os olhares mudam, o filme começou a conquistar um pouco do meu respeito. Adeus piquenique, Foda-se Elijah Wood, eu estou achando muito "dahora" esses transes mentais, a forma como os amantes fogem e buscam abrigo em lembranças infantes.
"Alô gatinha, você ficou um charme com esse chapeuzinho rosa."
Coisas que não fiz na infância, mas preciso fazer para ontem: Andar de bicicleta com uma capa vermelha, deve ser muito legal!
Preciso rever o filme, preciso rever o quão lindo é a gênese de uma mente sem lembranças. O medo, a luta e, por fim, a resignação!
Amar é simples, difícil é se entregar. E re-amar (neologismo detected) é pros corajosos.
Gostaria de ter uma mente sem lembranças como a sua!
Este texto expressa a confusão mental gerada por um filme que conquista meu coração. Quem sabe na 40ª vez que eu assisti-lo eu consiga reorganizar minhas ideias e as redija aqui.
