A literatura me encanta, talvez por isso eu escreva. Escrevo de forma confusa: as ideias surgem e eu as redijo. Acredito que a falta de nexo em textos tem seu valor, gera inúmeras interpretações e consequentes identificações. Agora toca Black Bird, não foi uma opção, apenas começou a tocar. Isso, simplismente, confirmar a minha teoria do Poltergeist existente em meu computador. Pelo menos esse é bom, gosta de me inspirar.
Acabei de assistir um filme indicado pelo Leo, e esse filme me fez lembrar o livro O Físico do Noah Gordon, não por semelhanças no enredo, mas pela forma que me prenderam. Talvez seja o deserto, talvez o ritmo das histórias, talvez meu estado de espírito atual seja semelhante ao de quando li O Físico. Acho que sim, escolho a ultima opção!
Lembrar O Físico e Noah Gordan, me faz lembrar Xamã ( a continuação de O Físico), meu livro favorito. As dificuldades, o romance, um jovem rapaz em terras desconhecidas. Até hoje, nada conseguiu gerar em mim, a comoção que um trecho desse livro causou.
"Beannacht De Ort, Doctuir Oig"
Quem leu entende! Quem sentiu o que eu senti, entende mais ainda!
Queria poder gerar esse reconhecimento em meus amigos, queria que eles me conhecem a fundo e por completo. Não sei me expressar! Se não sou questionado, não conto! E se me questionam, chego a ser irritante de tanto que falo. Possa ser que quem ouve não se irrite, mas chega um ponto que EU não aguento ouvir MINHA VOZ.
Acho que reencontrei minha proposta inicial, voltei às ideias daquele primeiro post - ideias que nem foram postadas, mas que influenciaram o que foi escrito. Escrever com prazer, necessita de desprendimento, desapego do autor para com o leitor. Relate suas ideias, pensamento, devaneios (ultima vez que uso essa palavra, enjoei dela) independente de publico, independente de critica. Relate, disserte e siga em frente!
Hoje me identifico muito mais com o enredo de Xamã, do que na época em que o li.
Aos meus amigos: Beannacht De Ort!
